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Conforme a administração municipal, a seca compromete o abastecimento de itens essenciais, como combustível, gás e alimentos básicos não produzidos localmente, além de causar escassez de água potável em várias áreas da cidade.
O município de Benjamin Constant, na região do Alto Solimões, no interior do Amazonas, enfrenta uma das piores estiagens das últimas décadas. Segundo o prefeito David Bemerguy, a seca compromete o abastecimento de itens essenciais, como combustível, gás e alimentos básicos não produzidos localmente, além de causar escassez de água potável em várias áreas da cidade.
A Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama) enfrenta dificuldades para manter o fornecimento de água, implementando um regime de racionamento que pode chegar a 12 horas diárias sem abastecimento em algumas regiões.
Conforme a prefeitura do município, a situação também afeta a saúde pública, com unidades de saúde funcionando em horários reduzidos e restritas às áreas com fornecimento de energia. Isso ocorre em um momento crítico, com o aumento de doenças respiratórias e parasitárias. A falta de água tratada tem forçado a população a consumir água imprópria, elevando o risco de contaminações.
“A situação é desesperadora. O rio está secando rapidamente e já enfrentamos sérias dificuldades para a passagem de embarcações pequenas, o que pode gerar um colapso no abastecimento de combustível e insumos, além de comprometer ainda mais a oferta de água e energia. Precisamos de ajuda urgente para evitar um colapso”, declarou o prefeito David Bemerguy.
Em uma tentativa emergencial de minimizar os danos, a prefeitura informou que está mobilizando recursos próprios para tentar garantir a passagem de pequenos barcos pelo rio, mas o prefeito informou que solicitou apoio dos governos estadual e federal com o intuito de minimizar os impactos.
O Amazonas enfrenta uma grave crise ambiental devido a combinação de seca e queimadas. A seca já afeta mais de 560 mil pessoas no Amazonas e todos os municípios decretaram situação de emergência, segundo o governo estadual.
A previsão do governo estadual é que o Amazonas enfrente uma seca severa este ano, possivelmente pior do que a de 2023.
*Fonte: G1 Am