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Um estudo realizado pela Euromonitor e divulgado recentemente aponta as boas surpresas que o turismo sustentável nos reserva. Tecnologias 3D, realidade aumentada e inteligência artificial são alguns dos elementos que prometem transformar as experiências dos viajantes e reduzir a emissão de carbono. A pesquisa indica até o uso de aeronaves elétricas.
Estranho falar de turismo quando grande parte do voos estão cancelados por conta da pandemia do Covid-19. Mas os efeitos da crise de saúde é citado logo no início do estudo. De acordo com os dados da Euromonitor, quase 60% dos consumidores afirmaram que reduzirão os gastos com viagens no curto e médio prazo, mas em até quatro anos a expectativa é de retorno aquecido. A notícia é boa para a indústria, mas nem tanto para o planeta.
A ONU espera que até 2030 as companhias aéreas reduzam a zero suas emissões de carbono, ainda assim, a pesquisa aponta que as mudanças podem ocorrer em um prazo um pouco maior: até 2040. “A gerações mais novas, como os Millennials, a Geração Z e Alpha, estão mais engajados com as questões climáticas que outros grupos. Eles serão responsáveis pelas mudanças mais radicais na forma como viajamos e no porquê viajamos”, indica o estudo.
As análises apresentadas apontam a possibilidade dos agentes de viagens trabalharem apenas virtualmente e também indicam como a mobilidade urbana, o tráfego aéreo e os hotéis devem se transformar nos próximos 20 anos. Um tanto otimista e, sem dúvida, supertecnológica. Confira abaixo os insights.
1. Agentes de viagem
As futuras férias começam em uma casa inteligente. Um avatar digital será o agente de viagens que usará um software de reconhecimento facial para desvendar as emoções dos viajantes e combinar preferências individuais com oportunidades de viagem. Os membros da família utilizam fones de ouvido que medem suas respostas emocionais à imagens de diferentes lugares. Além disso, será possível experimentar virtualmente as férias antes de se comprometer com o custo.
2. Mobilidade urbana
O futuro da mobilidade urbana é sem motorista e elétrico. O interior de um carro será uma configuração de quatro assentos posicionados frente à frente e em torno de uma tela conectada que serve como assistente digital pessoal. Passageiros terão acesso a uma infinidade de serviços, como pedir comida, pesquisar instruções e fazer reservas para o jantar.
3. Tráfego aéreo
O futuro das viagens aéreas é um avião elétrico muito menor do que as aeronaves que estamos acostumados. Com capacidade para no máximo 100 passageiros, algumas viajarão sem piloto. Cada passageiro terá acesso a sua própria calculadora pessoal de carbono para medir o impacto da viagem no ambiente. Esse software pessoal acumulurá informações sobre os quilômetros rodados de cada usuário.
4. O hotel do futuro
Os hotéis do futuro promoverão a diversidade e a inclusão entre todos os visitantes e funcionários. Os hóspedes serão famílias não-tradicionais, multigeracionais, pais solteiros ou viajantes individuais. Os membros da equipe serão treinados para fornecer serviços personalizados. Pessoas em situação de rua ou necessitados permanecerão em quartos desocupados pelos clientes pagantes, estendendo a hospitalidade a todos.
Conclusão da pesquisa
De acordo com o estudo, para que a agenda da ONU 2030 seja cumprida e os objetivos de sustentabilidade alcançados, a indústria deve priorizar igualmente as comunidades e o meio ambiente. As preocupações dos consumidores com o planeta e a humanidade também ajudarão a transformar o turismo em uma experiência centrada no ser humano e na prestação de serviços. Além disso, graças a contínua transformação digital, as marcas de viagem e os consumidores terão maior responsabilidade por suas ações por meio de dados, e da Inteligência Artificial.