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Cerimônia será aberta ao público, das 9h às 15h. Enterro será fechado apenas para amigos próximos e familiares. Cantora, uma das maiores do país, morreu nesta quarta-feira (9).
A cerimônia será aberta ao público. O enterro será fechado apenas para amigos próximos e familiares.
Gal morreu aos 77 anos, em São Paulo, nesta quarta-feira (9). A informação foi confirmada pela assessoria da cantora. Ela cancelou alguns shows, após passar por uma cirurgia para retirar um nódulo na fossa nasal direita.
Maria da Graça Costa Penna Burgos nasceu em 26 de setembro de 1945 em Salvador e foi a voz de clássicos da MPB como “Baby”, “Meu nome é Gal”, “Chuva de Prata”, “Meu bem, meu mal”, “Pérola Negra” e “Barato total”.
Foram 57 anos de carreira, iniciada em 1965, quando a cantora apresentou músicas inéditas de Caetano Veloso e Gilberto Gil. Ela ainda era Maria da Graça quando lançou “Eu vim da Bahia”, samba de Gil sobre a origem da cantora e do compositor.
Três anos depois, veio outro clássico: “Baby”, de Caetano Veloso. A canção foi feita para Maria Bethânia, mas Gal a lançou em disco e a projetou no álbum-manifesto da Tropicália. “Divino maravilhoso” (de Gil e Caetano) foi outra da fase tropicalista.
Ao longo dos anos 60 e 70, ela seguiu misturando estilos. Dedicou-se ao suingue de Jorge Ben Jor com “Que pena (Ela já não gosta mais de mim)” e foi pelo rock com “Cinema Olympia”, mais uma de Caetano. “Meu nome é Gal”, de Roberto e Erasmo Carlos, serviu como carta de apresentação unindo Jovem Guarda e Tropicália.