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Cidade sugere à UEA que crie vagas de residência médica em neuropediatria, para tratar crianças com autismo

Em mais uma iniciativa com o intuito de melhorar o atendimento às crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), apresentou Requerimento que solicita à Universidade do Estado do Amazonas (UEA), a possibilidade de abertura de vagas de residência médica em Neuropediatria. O objetivo é aumentar o número de profissionais capacitados para diagnosticar e tratar crianças com autismo.

“O diagnóstico de TEA é clínico, por isso a necessidade de termos mais profissionais qualificados para fazer essa identificação. Nosso Requerimento, encaminhado ao reitor da UEA, André Zogahib, tem o objetivo de ampliar o número de profissionais médicos capacitados para fazer o diagnóstico. Quanto mais cedo for feita a identificação do paciente com TEA, maiores serão as chances de que, com atendimento adequado e terapias, essa criança ou adolescente tenha uma melhor qualidade de vida na idade adulta. É isso que queremos”, afirmou Cidade.

Conforme o Requerimento, a demanda se deve à necessidade de melhoria da estrutura para  identificação de crianças e adolescentes com TEA, tendo em vista que a falta de especialistas capacitados para o diagnóstico de pacientes com o espectro autista resulta em uma sobrecarga nos serviços de saúde e na dificuldade de acesso das famílias a um tratamento adequado.

A formação de médicos especializados na área pode ajudar a reduzir o tempo de espera para diagnósticos e o encaminhamento a tratamentos, promovendo um atendimento mais próximo e acessível às famílias.

“A capacitação de médicos especializados para o diagnóstico do TEA no Amazonas é de extrema importância, especialmente devido à complexidade e a especificidade dos sintomas relacionados a este transtorno. Isso é essencial para a criação de estratégias de intervenção individualizadas, que podem incluir terapias ocupacionais, fonoaudiológicas, psicopedagógicas e acompanhamento médico. Ter profissionais qualificados para identificar os sinais e sintomas do autismo aumenta as chances de uma intervenção adequada e, consequentemente, de uma melhor adaptação da criança ao seu meio social, escolar e familiar”, justificou.

TEA

TEA é um distúrbio do desenvolvimento neurológico que afeta a comunicação, a socialização e o comportamento das crianças, sendo que o diagnóstico precoce é fundamental para que essas crianças recebam o suporte e as intervenções necessárias, melhorando significativamente a sua qualidade de vida e desenvolvimento.

Cada paciente com TEA exige um tipo de acompanhamento específico e individualizado que exige a participação dos pais, dos familiares e de uma equipe de diferentes profissionais, como médicos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos e pedagogos, de forma a incentivar o indivíduo a realizar sozinho tarefas cotidianas, desenvolver formas de se comunicar socialmente e de ter maior estabilidade emocional.

 

 

*Fonte: Blog do Hiel Levy

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