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Um bom planejamento das ações de combate ao Covid-19 permitiu que o Município de Benjamin Constant, distante 1180 quilômetros da Capital do Amazonas, na fronteira do Brasil, Peru e Colômbia, avançasse muito além da média Nacional. O Prefeito do Município, David Nunes Bemerguy, disse que foram os pequenos detalhes observados por sua equipe que possibilitaram essa liderança, “primeiro evitamos sobras diárias, o imunizante vem embalados em frascos de cinco doses e depois de abertos não podem ficar para o outro dia, um planejamento adequado para cada faixa etária, deslocamento às comunidades para atender mais de um grupo e principalmente as coincidências de pessoas incluídas em duas ou mais seleção, como indígenas que exercem atividades na linha de frente, por exemplo foram determinantes para alcançarmos logo o pessoal da segurança publica, garis, coveiros e até a faixa de 45 a 50 c0m comorbidades”, explicou. Agora com as novas regras nacionais de imunização contra covid-19 vão acelerar ainda mais a vacinação em Benjamin Constant. Todas as vacinas disponíveis poderão ser utilizadas para aplicação da primeira dose. Antes, metade do estoque precisava ser reservado para a segunda dose.
Com a chegada de uma nova remessa de imunizantes, Benjamin avança no programa de imunização. O município recebeu mais 3430 doses da vacina contra covid-19. Já na segunda feira, dia 29, inicia uma nova etapa de vacinação nas comunidades não indígenas. As equipes do PNI municipal vão percorrer 32 comunidades durante dez dias. A previsão é vacinar mais de 1100 pessoas, e imunizar toda a população ribeirinha maior de 18 anos.
No dia 31 de março também acontece uma nova etapa de vacinação na zona Urbana. Benjamin Constant segue na vanguarda da vacinação no Amazonas, e vai imunizar uma faixa etária inédita para os padrões estaduais e nacionais. Nessa nova etapa, será vacinada a população de 18 a 44 com comorbidades e 50 a 59 anos sem comorbidades.
O Plano Local de Vacinação contra a Covid-19 prevê a imunização de toda a população com mais de 18 anos até o meio do ano, garante o Bemerguy. “Além de todas as questões impostas pela nossa geografia, tinha uma enxurrada de FAKENEWS que desestimulava algumas pessoas que recusavam a vacina, nós tivemos primeiro que promover uma campanha, utilizando todos os meios possíveis de comunicação, para corrigir as informações e avançamos. Estamos atentos as remessas, se necessário for nós iremos usar a autorização especial do STF e comprar direto, nós estamos cercados de diferentes culturas e temos que aproveitar o momento, se Deus quiser vamos conseguir, garantiu.
