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Manaus amanhece novamente encoberta por fumaça neste domingo (11)

Conforme a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), a causa da nuvem de fumaça é, principalmente, pelas queimadas que acontecem no Sul do Amazonas.

Manaus amanheceu novamente encoberta por fumaça neste domingo (11). Segundo o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva), alguns bairros da capital amazonense registraram a qualidade do ar considerada “muito ruim”.

No sábado (10), a capital amazonense registrou o mesmo problema desde as primeiras horas da manhã em diferentes zonas da cidade.

Conforme a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), a causa da nuvem de fumaça é, principalmente, pelas queimadas que acontecem no Sul do Amazonas.

Para ser considerado de boa qualidade, o ar precisa medir entre 0 e 25 μm/m³ (micrómetro por metro cúbico de AR). Por volta das 13h deste domingo, o bairro Vila Buriti, na Zona Sul de Manaus, apresentava a qualidade do ar em 116.2 μm/m³, o pior índice na capital neste domingo.

Além dele, os bairros Crespo, Cachoeirinha, Centro e Japiim, todos na Zona Sul, Coroado, na Zona Leste, Alvorada, na Zona Centro-Oeste, Compensa, na Zona Oeste, Parque 10 de Novembro e Chapada, na Zona Centro-Sul, também apresentam uma concentração de poluição considerada “muito ruim” na escala de medição.

A Defesa Civil informou que uma frente fria chegou ao sul do estado e mudou a rota dos ventos, levando a fumaça das queimadas para a região metropolitana.

Emergência Ambiental

O Amazonas está em emergência ambiental devido aos focos de calor. Ao todo, são 22 dos 62 municípios do nesta situação. Segundo o governo do estado, durante o período de 180 dias está proibido a prática de fogo, com ou sem uso de técnicas de queima controlada.

Em julho de 2024, o Amazonas bateu um recorde no número de queimadas para o mês, segundo dados do Programa de BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe). O estado contabilizou 4.241 focos de incêndio durante todo o mês, sendo o maior número desde 1998, quando o órgão começou a monitorar as queimadas na Amazônia.

*Fonte: G1AM

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