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A estreia ocorre na sexta-feira (21), às 20h, no Teatro Amazonas, com a ópera “O Contratador de Diamantes”, de Francisco Mignone.
O 25º Festival de Ópera do Amazonas (FAO) começa nesta semana. A estreia ocorre na sexta-feira (21), às 20h, no Teatro Amazonas, com a ópera “O Contratador de Diamantes”, de Francisco Mignone.
De acordo com a Secretaria de Cultura, o cenário e o figurino para esta edição do festival foram produzidos em Manaus e também serão utilizados no Theatro Municipal de São Paulo.
O diretor artístico do 25º FAO, Luiz Fernando Malheiro, contou que a última apresentação de “O Contractador dos Diamantes” ocorreu na década de 50, na cidade do Rio de Janeiro.
“Desde a terceira edição do festival temos a preocupação de explorar um repertório que não é feito comumente ou quase nunca no Brasil, mesmo de compositores tradicionais do século 19. Outro pilar é prestigiar os artistas brasileiros, tanto cantores, quanto maestros, diretores de cena, figurinistas, abrir espaço para eles. Montamos o elenco com muito cuidado, com artistas brasileiros em maioria, e estrangeiros, porque faz bem esta convivência”, afirmou o diretor e regente titular da Amazonas Filarmônica.
Após 70 anos sem execução na cena lírica nacional, a obra “O Contratador de Diamantes”, de Francisco Mignone, estreia no Festival de Ópera do Amazonas.
Para dar andamento à execução do título, o festival firmou parceria com a Academia Brasileira de Música (ABM) para fazer o restauro das poucas partituras encontradas. Apesar das poucas referências, o trabalho também resultou na criação do cenário, construído com mão de obra manauara, desde o piso até grandes torres de quase sete metros de altura.
Construído na Central Técnica de Produção do Amazonas (CTP), o cenário leva a assinatura de Giorgia Massetani. “A referência do cenário de ‘O Contractador dos Diamantes’ vem da Casa da Ópera de Ouro Preto, do estado de Minas Gerais. O trabalho de concepção e planejamento do projeto teve duração de três a quatro meses e a execução em três semanas. É o maior cenário construído em todas as edições do festival, que recebe desde o piso até enormes torres com quase sete metros de altura”, disse a cenógrafa.
O figurino, desenhado por Olintho Malaquias, também é o resultado do trabalho de uma equipe de profissionais do CTP.
Ópera romântica de Francisco Mignone, recuperada pela Academia Brasileira de Música (ABM), foi um dos marcos do movimento modernista, misturando traços do período romântico com a linguagem brasileira e moderna de Francisco Mignone.