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Dois abatedouros clandestinos de aves foram interditados, no município de Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus em linha reta), na tarde desta quinta-feira (10/12), pela Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf). Na ação, que teve apoio da Polícia Militar (PM), foram apreendidos, aproximadamente, 280 quilos de aves abatidas.
O coordenador de abatedouros da Adaf, Jeffison Ferreira, explicou que a equipe de fiscalização chegou aos locais após receber denúncia e que constatou que os abatedouros funcionavam de maneira irregular.
“Observamos que os estabelecimentos não tinham as mínimas condições de higiene para exercer a atividade de abate de aves, colocando em risco a saúde da população. Verificamos aves mortas em gaiolas, e os proprietários também não apresentaram nenhuma documentação que comprovasse a procedência dos animais”, disse.
Os servidores da agência orientaram os proprietários dos estabelecimentos a buscar a regularização junto ao Serviço de Inspeção Estadual ou Municipal, caso queiram continuar exercendo a atividade. Os autuados também têm 15 dias para apresentar defesa à Adaf. Após esse prazo, a autarquia define, com base nos autos do processo, se haverá a aplicação de multas e o valor das mesmas.
Ao final da operação, os quase 300 quilos de aves abatidas recolhidos pela agência foram descartados em contêiner de empresa de beneficiamento de produtos de origem animal regularizada, no próprio município.
“Como são animais de origem não comprovada, abatidos sem condições de higiene, em estabelecimentos que operam na clandestinidade, a destinação segura para eles é a destruição, uma vez que não devem ser consumidos por representarem riscos à saúde humana”, alertou Jeffison.
A ingestão de produtos contaminados pode causar infecções alimentares, podendo a pessoa apresentar dores e desconfortos abdominais, náuseas, vômitos, diarreia e febre, entre outros sintomas. Em alguns casos, pode levar à morte.
Qualquer pessoa pode denunciar irregularidades referentes a produtos de origem animal pelo AdafOuv, no (92) 99380-9174 (ligação e WhatsApp).
FOTOS: Divulgação/Adaf